O Mundial de Clubes da FIFA de 2025 está prestes a marcar uma nova era no futebol, com uma premiação recorde de mais de US$ 1 bilhão em jogo. A competição contará com a participação de 32 clubes, incluindo 12 representantes europeus, em um torneio composto por sete emocionantes jogos. Previsto para acontecer nos Estados Unidos, o Mundial terá início em 14 de junho e terminará em 13 de julho, com a grande final programada para Nova Jersey.
Este evento representa uma oportunidade única para os clubes de todo o mundo, não só em termos de prestígio esportivo, mas também em ganhos financeiros substanciais. Parte da receita do torneio é proveniente de um acordo massivo de US$ 1 bilhão com a plataforma de streaming DAZN, que assegurou os direitos exclusivos de transmissão global do evento. Esse acordo ressalta a crescente importância das plataformas digitais na cobertura de eventos esportivos de grande escala.
Cada clube participante receberá uma verba fixa por sua participação na fase de grupos, com premiações adicionais de acordo com seu desempenho nas fases posteriores. Contudo, há a expectativa de que os clubes europeus recebam uma fatia maior do bolo financeiro total, devido à sua proeminência global e à impossibilidade de realizar turnês lucrativas durante o período do torneio.
Além disso, a FIFA e a Associação Europeia de Clubes (ECA) estão em negociações para estabelecer um sistema de pagamentos de solidariedade em benefício das equipes que não se classificaram para a competição. Essa iniciativa busca ampliar o escopo do torneio para incluir clubes da África, Ásia e Américas no futuro, visando garantir uma distribuição mais equitativa dos recursos disponíveis.
Entre os gigantes do futebol confirmados para o torneio estão clubes europeus como Chelsea, Manchester City, Bayern de Munique, Borussia Dortmund, PSG, Inter de Milão, Juventus, Atlético de Madri, Benfica e Porto. Do continente sul-americano, times como Palmeiras, Flamengo, Fluminense e River Plate também marcarão presença. Outras equipes de destaque incluem Al Ahly do Egito e Al Hilal da Arábia Saudita.
Vale ressaltar a ausência do Real Madrid na ECA devido ao seu envolvimento com a Superliga Europeia. Apesar disso, o clube merengue garantirá sua presença no Mundial de Clubes, evidenciando as intricadas relações entre os clubes e as entidades internacionais do futebol.
O presidente da FIFA, Gianni Infantino, enfatizou a relevância global do torneio, destacando as oportunidades que ele oferece aos clubes de todas as regiões do mundo. A FIFA se comprometeu a reinvestir integralmente a receita do torneio no desenvolvimento do futebol de clubes em escala global, garantindo que não auferirá lucros diretos com a competição.
Representantes de clubes africanos, asiáticos e norte-americanos estão otimistas em relação ao torneio, embora permaneçam incertezas quanto aos valores que poderão receber. A Confederação Africana de Futebol (CAF) desempenha um papel ativo nas negociações, buscando aumentar a presença de clubes africanos nas próximas edições.
Com o apoio garantido da ECA até 2030, o Mundial de Clubes da FIFA 2025 não é apenas uma competição esportiva, mas também um passo significativo rumo a um futebol de clubes mais inclusivo e globalizado.